Cá estou eu sentado em frente ao meu computador pensando em certos pontos da minha vida. Dentre estes pontos, um dos mais importantes, senão o crucial, é o amor, o amar.
Quem nunca amou? Quem nunca sentiu aquele frio na barriga ao conhecer alguém que de uma forma ou outra chamou sua atenção em especial? Receber o carinho, o afeto e o cuidado de uma outra pessoa nos movimenta, nos faz feliz, alimenta a alma e abastece o coração. Mas até onde isso é realmente amor? É o que eu sempre me questiono.
Por experiência própria, e eu apenas posso falar por mim mesmo, vivenciei meus romances de forma muito intensa, onde o que eu sentia era um forte apego em querer satisfazer a mim mesmo. Dei-me conta disso depois de muito tempo analisando meus próprios atos.
Quanto mais eu me sentia sozinho ou sendo abandonado, mais eu buscava cuidar muito mais do outro, com um medo intenso de ser largado. Receber a notícia de um suposto fim de namoro me deixava doente, fraco e eu me sentia um derrotado. Com uma dor intensa no peito, eu procurava sempre encontrar uma resposta, tentava por impulso tirar alguma resposta convincente do meu ex parceiro para tentar entender o porquê de estar sendo deixado. Nada do que a pessoa falava me deixava satisfeito, pois eu estava apenas olhando para mim mesmo. As palavras batiam no meu rosto e se perdiam por entre o vento, perdendo assim a sua essência e o seus significados.
Tudo isso por não ver o apego que sentia, me dei conta depois de anos e de mais maduro que o amor eterno que sempre proclamava não passava de um sentimento de carinho e de muito apego envolvido.
A linha que cruza ambos os sentimentos é muito sutil e pode ser misturado com uma facilidade incrível.
O "querer", o "ter", o "é meu" é muito forte na gente. Não há uma única pessoa que não tenha uma questão afetiva mal resolvida, mesmo tendo sido amada o suficiente por pais extremamente afetivos e amorosos.
A venda de um futuro perfeito e feliz ao lado do amor de nossas vidas é muito bem estampada em todos os comerciais e propagandas que vamos recebendo dia a dia, minuto a minuto.
A ideia é comprada e muito bem recebida por todos desde a infância. Quem consegue resistir?
Então se você realmente encontrou o amor de sua vida, ou do seu momento atual, por favor, aproveite ao máximo esta oportunidade, olhe para o outro e aprenda a doar, doe com uma generosidade jamais vista. Dê seu carinho, amor e faça a pessoa feliz. Afinal, a vida é curta e a oportunidade pode passar batida.
E, se for o caso, em um futuro, deixa-a ser feliz com quem ela ache que possa ser.
Pois ela já foi feliz com você.
Tsering!
4 comentários:
Lindo teu blog!
Eu nem sabia que tu tinha um... kkk
Muito legal as tuas reflexões, espero que elas inspirem muitos seres.
muito bom!!!
isso aí quéri!!!
se teve uma coisa que aprendi, é que o desapego é uma grande parte do amor. ;)
beijobeijobeijo!
luz!
Preciso de um amor com apego, que seja eterno enquanto dure...Você sempre muito bom em suas reflexões sobre a vida.
bjs
Adorei o blog, e já estou seguindo. Adorei seus posts! Depois dá uma olhada no meu: http://karina-news.blogspot.com/
Bjs. Sucesso para vc!
Postar um comentário