Escolhas...


Escolhas. "Cada escolha uma renúncia", como diz aquele provérbio. O que fazer então? Como saber se a opção que tomamos como certa é realmente certa? Nessa hora a insegurança bate à nossa porta e não sabemos como agir. Muitas pessoas dizem serem totalmente seguras em suas escolhas, mas será que em nenhum momento elas cometeram um erro? Será que não foram precipitadas em uma decisão?
Muitas vezes nos deparamos com essa situação e quando isso acontece ficamos com o coração na mão, tentando pesar o que é vantajoso e o que não é, colocando cada grãozinho de areia na balança e quanto mais a gente pensa a respeito, pior é. Cada informação computada na nossa mente confunde mais o problema, embaralha a cabeça e não resolve nada. Podemos pedir ajuda a alguém, um amigo confiável que nos conheça, que saiba dos nossos medos e das nossas preferências, mas o que ele vai poder fazer é dar um conselho e não decidir por você, pois só você sabe o que realmente está acontecendo, sabe do processo interno que anda deixando você realmente perdido. Claro que isso ajuda, dependendo do caso a pessoa vai dar sua opinião e você poderá concordar, talvez vocês sejam muito parecidos e tenham passado por várias experiências similares.
Mas se não for esse o caso, a decisão será sua e tão somente sua. Optar é algo difícil porque sempre haverá perdas. Se você conseguir um trabalho que sempre esperou ter, um cargo elevado com um ótimo salário, mas esse trabalho o levará para longe – até então parece ser tudo maravilhoso, mas e se você estiver em meio a um relacionamento em que a outra pessoa não possa ir com você porque ela tem uma profissão, um trabalho e uma vida particular e não está nos planos dela morar em outro lugar, mudar de emprego e começar uma outra vida? Tudo ia maravilhosamente bem até esse momento. Você se pergunta: “E agora?”, “O quê que eu faço?” Além disso, você terá que encontrar um meio de falar isso para essa pessoa, pensar de um modo disso tudo não virar uma tormenta para ambos (que não vai deixar de ser, naturalmente).
Vinho branco ou rosé? Frango ou peixe? Alternativas A, B, C ou D? “C’est la vie” e a decisão é sua, lembrando que aqui não existe a opção “n. d. a.”.


Tsering!

4 comentários:

Unknown disse...

Oi querido! saudades! Muito legal o que vc escreveu... de fato escolhas são difíceis, pois requerem resposabilidade sobre o nosso caminho! Um beijo e até a próximo escrto seu.

Mary Pop's disse...

Oi querido,
cada vez mais aprecio os seus textos..mto bacana mesmo! e falando em escolhas...
adoro este tema, mesmo que maioria das vezes não me saia bem, tão bem como gostaria (hehehehe)
tem coisas na vida que não temos como evitá-las...estas coisas são as tais : perdas necessárias!estamos a todo momento fazendo escolhas, escolhas que implicam no nosso crescimento ou qdo optamos em não escolher, qdo ficamos paralizados em nossos sentimentos mudos, nos medos não confessos e em nossas queixas, acredito que a vida se encarrega de fazer tais escolhas e às vezes os resultados nem sempre são os melhores; enfim... prefiro a ação, do que a não ação...mesmo que esta seja incerta, assim como a vida, não é mesmo?!..
beijinhos

Unknown disse...

Oi, amado!!! Nossa, a cada vez que leio seus textos me bate uma saudade maior ainda das nossas conversas, nossas trocas, nos conselhos... Que saudade da sua serenidade, da sua clareza e sua forma de ver a vida... Tenho pensado muito em você e nas nossas conversas, principalmente nos conselhos que sempre me deu...
Só hoje tive coragem de ler seu texto(sabe que tenho medo das suas palavras, né? Elas vão lá no fundo, onde quase ninguém chega) e percebi que estão surtindo efeito, tenho conseguido deixar um pouquinho o medo de lado e viver mais, digamos, desamarrada. "Cada escolha, uma renúncia", mas estou confiando um pouco mais(ou seria desconfiando menos) deste nosso amigo chamado DESTINO!!!
Mais uma vez, obrigada! Mesmo de longe, suas palavras continuam agindo sobre a minha vida.
TE AMO!!!

Unknown disse...

Ei lindo... Faço das palavras das amigas aí do lado minhas palavras rsrsrs. Adorei o final, mas acho q sempre vale o "n.d.a.", e aí é só inventar outra escolha,outras possibilidades, pois são infinitas, hehehe.
Bjãozão.