Busco algo e não sei onde encontrar. Será que existe mesmo?
Levo a vida adiante, na busca constante de um ideal, o "ideal ideal", o idealismo, a idéia.
Tudo parece tão insubstancial, insosso e sem tato.
Frágil como vidro, tão frágil que ao ser quebrado nos corta no mais íntimo,
no mais profundo... nos mais eu.
Um âmbito que se desfaz numa forma tão sutil e doce quanto o beijo da pessoa amada,
a suavidade que as coisas se transformam, transmutam e se envolvem na interdependência das palavras,
da fala e da mente...
Erro, logo sou humano,
Sou errado, errante, se não erramos somos perfeitos, logo não existiríamos.
Sigo adiante na errada da vida, no errante do erro, na busca sem fim e na solução não solucionada.
Assim sigo em frente, errando e buscando meu lugar ideal,
o meu ideal, a minha forma,
Sigo assim, sem saber,
nada sei, nunca saberei...
e me perderei no mar do não saber onde abandonarei minha falsa vida e idéia;
...que nada mais é do que a falsa idéia do meu corpo presente,
que está mais ausente que o imaginável.
...e assim eu levo a vida, com o tempo me guiando e me mostrando os erros...
dos quais nada sei...
e seguirei sem saber.
Tsering!
2 comentários:
Uau!!!
Veio numa hora perfeita e tocou fundo... Obrigadaaaaa. Mais uma pérola desta linda ostrinha.
Beijão.
Amigos, adoro seus escritos! Te amo!
Ju
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